Passeata em que o "monstrorista" foi preso

Passeata em que o “monstrorista” foi preso

Depois de atropelar intencionalmente pelo menos 15 ciclistas em Porto Alegre, em 28 de fevereiro, o funcionário do Banco Central Ricardo Neis, de 47 anos, virou celebridade. O motorista, chamado por suas vítimas de “monstrorista”, está sob custódia policial em um hospital na capital gaúcha e já ganhou um game em sua “homenagem” na internet.

No jogo, o motorista tem que se “defender” dos ciclistas à sua frente jogando o carro sobre eles – uma ironia à alegação do bancário de que teve de atropelar os bikers gaúchos em legítima defesa.

Desenvolvido por Wallace Morais, o jogo é dos mais simples e permite, segundo seu criador, ver a situação pelo lado do motorista – mas em a violência brutal do caso, obviamente. No enunciado, o game avisa que as ruas foram tomadas por “terríveis ciclistas” e a saída é fugir e se desviar deles, antes que “capotem o seu carro”. Se o jogador atropelar, será em “legítima defesa”, como o bancário afirmou. O game então pede para quem não concordar com o sujeito que assine a petição de repúdio ao caso.