Recentemente, pesquisas divulgadas revelaram que o Brasil gasta anualmente milhões com o benefício da aposentadoria. Esses números preocuparam economistas e por isso, o atual Governo optou por fazer uma reavaliação da categoria de aposentadoria por invalidez, a fim de garantir que quem recebe o recurso realmente necessite dele.

A previsão é que essa reavaliação esteja acontecendo durante 2022.

A aposentadoria por invalidez é um recurso que fica disponível para alguns trabalhadores que exercem funções através da CLT. De acordo com o INSS, pode solicitar esse tipo de aposentadoria quem estiver incapacitado de exercer suas funções permanentemente.

Essa incapacidade por ser por intermédio de um acidente de qualquer origem ou por alguma doença que esteja prevista no regulamento do INSS.

Além disso, o beneficiário precisa estar de acordo com a tabela de contribuição INSS 2022, que prevê no mínimo 12 contribuições para que a solicitação da aposentadoria por invalidez aconteça.

Mas o recurso só fica realmente disponível, quando o contribuinte passa pela perícia média do INSS, que é a única forma legal de comprovar a sua invalidez permanente.

O problema, é que o Governo acredita que essa perícia médica, momento decisivo na liberação da aposentadoria, possa ser um processo falho.

E isto quer dizer que, algumas pessoas podem estar utilizando o recurso da aposentadoria por invalidez sendo ainda capaz de atuar em outras áreas e cargos.

Por isso, está previsto um processo de reavaliação dos recursos da aposentadoria por invalidez, a fim de garantir que apenas os contribuintes que não puderem exercer sua função nem ser realocados na empresa, estejam utilizando o benefício.

A expectativa é que a tabela de pagamento INSS 2022 esteja sendo acessada por quem realmente precisa do recurso e assim, os cofres públicos possam poupar uma porcentagem interessante com a reavaliação.

Números divulgados nos tabloides recentemente apontaram um gasto de, em média, R$1,9 bilhões do Governo com a aposentadoria por incapacidade permanente.

Além disso, um outro ponto que chamou a atenção dos especialistas na área foi o gasto com o recurso do auxílio-doença, que também fica disponível em algumas situações para quem trabalha com a carteira assinada.

Portanto, o pente fino que o Governo estará passando nesses benefícios prevê uma economia considerável para os cofres públicos, o que será possível através da recapitulação da perícia médica, que provavelmente estará mais rigorosa para quem for solicitar esses recursos.